1Samuel 22.1-23 (O Assassinato dos Sacerdotes)
Ministração Expositiva com o tema "O Assassinato dos Sacerdotes"
Anderson Vicente Gazzi
17/02/2025
MAPA MENTAL:

ESBOÇO DO SERMÃO:
INTRODUÇÃO
Na última mensagem nós consideramos sobre a “Fuga Ímpia de Davi” e vimos 4 advertências proveitosas para nós e também 4 verdades sobre o modo como Deus lida com o seu povo.
Nesta mensagem nós consideraremos sobre o “Assassinato dos Sacerdotes, a profanação das coisas sagradas e o refúgio em Cristo em meio as perseguições”.
Consideraremos o relato daqueles que foram banidos por este mundo e o paralelo em “Davi como rei e Jesus como Rei”;
Veremos a fé renovada de Davi e a profanação do sagrado por Saul;
Observaremos o comportamento desenfreado dos ímpios para o mal e por último como Deus é o refúgio para os justos.
1) Os justos são “banidos” (v.1-5):
(v.1) Saindo de Gate, Davi voltou ao deserto da Judeia, a meio caminho entre Gate e Belém, refugiando-se no extenso sistema de cavernas de Adulão. Esse intervalo permitiu a Davi recobrar o juízo.
Provavelmente ele se comunicou com sua família. Observando a ameaçadora vigilância de Saul sobre a casa de Davi, a família de Jessé saiu de Belém e foi se juntar a Davi nas cavernas.
“O engano leva à mentira, por exemplo, e a mentira leva a uma acusação falsa, que leva ao ódio e à violência”.
Walter Chantry: “A injustiça [...] torna-se um modo de vida para autoridades que começam a tomar medidas abusivas”.
Não temos informações sobre o decadente governo de Saul e sua corrupção, mas não há dúvidas de que sua administração começou a fomentar injustiça, corrupção e abuso em toda parte.
(v.2) Quando as coisas pioraram, um número cada vez maior de pessoas não conseguia mais tolerar o governo de Saul. Tornando-se proscritos (banidos) contra o mau rei, era natural que procurassem o rival de Saul, Davi.
Esse grupo de 400 homens formou o núcleo do que se tornaria o reinado de Davi, e é digno de nota que, na providência de Deus, foi a injustiça de Saul em relação a Davi que marcou o jovem como líder dos fiéis em Israel.
A habilidade de Davi logo seria revelada ao transformar esse bando de proscritos e refugiados num efetivo militar disciplinado.
APLICAÇÃO (1): Como Davi em Adulão, Jesus reuniu um grupo de seguidores que o mundo descreveria como gentalha e que os fariseus ridicularizavam como “publicanos e pecadores” (LER Mateus 9.11). Pescadores como Pedro, Tiago e João, um publicano como Mateus e joões-ninguém como Filipe, Bartolomeu, Tadeu e outros.
APLICAÇÃO (2): Liderados pelo Filho de Deus, Jesus, e fortalecidos pelo Espírito Santo que ele enviou do céu, os seguidores de Cristo são uma influência dinâmica no mundo, apesar de sua aparência humilde e de sua fraqueza terrena. Paulo comentou sobre os primeiros crentes: “Não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento” (LER 1Coríntios 1.26-31).
O Salmo 2 (LER) é um dos mais claros salmos messiânicos do Antigo Testamento e estabelece uma forte conexão entre o rei Davi e o Rei Jesus. Podemos fazer essa associação observando quatro aspectos principais:
PARTE 1 (v.1-3): A Rejeição dos Reis da Terra e a Rejeição de Cristo
a. Davi: O reinado de Davi enfrentou forte oposição. Ele foi perseguido por Saul e por outros povos que não queriam sua liderança.
b. Jesus: No Novo Testamento, este versículo é citado em Atos 4.25-26, aplicado à conspiração contra Cristo pelos líderes judeus e romanos. Assim como Davi foi rejeitado, Jesus também foi rejeitado pelos líderes religiosos e políticos de sua época.
PARTE 2 (v.4-7): O Decreto Divino - O Rei Ungido
a. Davi: Deus escolheu Davi para reinar sobre Israel e fez com ele uma aliança (2Samuel 7.12-16), prometendo que seu reino seria eterno.
b. Jesus: Cristo é o cumprimento dessa promessa. Ele é o descendente de Davi que reina para sempre (Lucas 1.32-33).
PARTE 3 (v.8-9): O Domínio Universal do Messias
a. Davi: Ele conquistou várias nações vizinhas, ampliando o território de Israel.
b. Jesus: Seu reinado é muito maior que o de Davi. Ele recebe autoridade sobre toda a terra (Mateus 28.18) e sua soberania se estenderá sobre todas as nações (Apocalipse 11.15).
PARTE4 (v.10-12): O Chamado ao Arrependimento e a Bênção dos que Confiam Nele
a. Davi: Aqueles que reconheceram Davi como rei foram abençoados, mas seus inimigos foram derrotados.
b. Jesus: O convite à submissão ao Filho se aplica diretamente a Cristo. Aqueles que confiam nele recebem vida eterna (João 3.36), enquanto os que o rejeitam enfrentarão o juízo.
O Salmo 2 apresenta Davi como um tipo de Cristo. Ele prefigura o reinado de Jesus, o verdadeiro Ungido de Deus, que enfrentou rejeição, recebeu autoridade divina e reina sobre todas as nações. O chamado final do salmo é para que todos se submetam ao Rei Jesus, pois somente nele há refúgio e salvação.
(v.3-4) No tempo do seu refúgio em Adulão, os pais de Davi deviam ser idosos, e parece que Davi estava preocupado em levá-los para um lugar seguro. Não somos informados por que o rei de Moabe estava disposto a mostrar bondade a Davi. Talvez sua condição de refugiado de Saul tenha lhe garantido seu favor, ou talvez sua herança moabita, por meio de Rute, também tenha ajudado.
O que é evidente nesse breve episódio é que Davi havia passado por um avivamento espiritual. Ele estava caído em apostasia na sua fuga louca de Saul, passando por Nobe e indo até Gate, a cidade natal de Golias. Mas agora observe que ele expressa seu desejo de discernir a vontade de Deus pedindo aos moabitas para cuidarem de seus pais “até que eu saiba o que Deus há de fazer de mim”.
Dois dos salmos de Davi são atribuídos ao seu período de refúgio em Adulão, e ambos são importantes por falar de um compromisso renovado de orar e esperar no Senhor, o Salmo 57 e o Salmo 142.
O resultado desse apelo renovado a Deus em oração e da atenção à palavra de Deus na vida de Davi foi o mesmo que seria na nossa: a fé de Davi foi fortalecida e ele começou, mais uma vez, a discernir de um modo espiritual e sábio (LER Salmo 57.3).
(v.5) O resultado da fé fortalecida de Davi é uma disposição de obedecer a palavra de Deus. Vemos isso no aparecimento de um profeta chamado Gade. Esse tipo de obediência imediata à palavra de Deus é a marca de uma fé viva e verdadeira.
APLICAÇÃO (1): Se professamos a fé no Deus de Davi, devemos estar dispostos a obedecer, como Davi obedeceu, quando a Bíblia fala claramente à nossa vida. Na chegada do profeta Gade ao seu refúgio em Adulão, Davi deve ter visto um retorno do favor de Deus a ele. Do mesmo modo, devemos tratar a palavra de Deus como o sinal mais seguro de sua vontade de nos abençoar, de modo a estimar a Escritura, crer nela e obedecer a ela.
APLICAÇÃO (2): Em contraste com a fé e a obediência renovadas de Davi, Saul não apenas se afastou do Senhor em incredulidade endurecida, mas teve tão pouca tolerância pelos justos que os tornou proscritos (banidos). Devemos tomar como uma advertência quando as pessoas piedosas não mais consideram a nossa companhia. O caminho da impiedade e do orgulho tem recompensas de curta duração e o primeiro preço a ser pago é o do afastamento da comunhão com os santos.
2) Profanação das coisas sagradas (v.6-16):
(v.6) A notícia dos movimentos de Davi inevitavelmente chegou aos ouvidos malignos de Saul, que estava “em Gibeá, debaixo de um arvoredo”. Nunca em paz com sua alma, Saul tinha na mão sua sempre presente lança.
(v.7-8) Incrédulo, Saul nunca imaginou que seus seguidores pudessem agir por simples lealdade e dever honesto. Autopiedade e medo haviam se apossado totalmente do coração de Saul: ele só conseguia se sentir confortável se aqueles que estavam à sua volta sentissem pena dele e participassem de sua conspiração pervertida.
(v.9-10) A maioria das pessoas que se acham a serviço de um governante como Saul é acuada por esse tipo de acusação desvairada. Mas outras a veem como uma oportunidade de ouro. Uma dessas pessoas foi Doegue, o edomita, que encontramos no capítulo anterior enquanto observava Davi em Nobe com os sacerdotes.
Se Saul tivesse pelo menos sido restringido pelos mandamentos da santa lei de Deus, teria investigado o caráter de Doegue e procurado uma segunda testemunha contra os sacerdotes. A lei exigia: “Pelo depoimento de duas ou três testemunhas, se estabelecerá o fato” (Deuteronômio 19.15). No entanto, Saul não era mais refreado pela lei de Deus e, assim, não hesitou em levantar sua mão e atacar os santos sacerdotes de Deus.
(v.11-12) O desprezo de Saul por Deus é visto na sua arrogante acusação contra o sumo sacerdote de Israel, o segundo maior oficial da nação. A maneira como ele se dirigiu a Aimeleque era desrespeitosa.
(v.13) Observe que Saul está irado contra Aimeleque simplesmente pelo fato de ele ter realizado suas funções como servo de Deus. Do mesmo modo, as pessoas ficam iradas quando ministros cristãos pregam os mandamentos e as doutrinas da palavra de Deus, esquecendo-se que essa é a função para a qual foram chamados pelo Senhor.
(v.14-15) A resposta de Aimeleque revela sua inocência ao ministrar a Davi. É possível que o sacerdote sinceramente não tenha percebido que Davi não contava mais com o favor do rei, embora, alternativamente, o sacerdote possa apenas ter confrontado Saul corajosamente a respeito de sua bem conhecida injustiça contra Davi.
APLICAÇÃO: Confrontar o pecado é parte do trabalho daqueles que foram chamados para pregar a palavra de Deus. Portanto, os ministros do evangelho devem anunciar a verdade de Deus sem medo do homem. Paulo afirmou esse princípio como fundamental ao seu ministério: “Rejeitamos as coisas que, por vergonhosas, se ocultam, não andando com astúcia, nem adulterando a palavra de Deus; antes, nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus” (2Coríntios 4.2).
Nesse mesmo espírito, Aimeleque chamou Saul a um modo mais são de pensar e falar. Os sacerdotes estavam totalmente fora de qualquer conspiração contra o rei e não mereciam suas acusações.
(v.16) Aqueles que não se arrependem atacam a fonte de sua reprovação, e, por ter tão claramente revelado a injusta maldade de Saul contra Davi, o sacerdote e toda a sua família devem morrer.
Aqui vemos um segundo sinal de que o reinado de Saul havia se tornado um mal totalmente satânico: ele não mostra temor ao profanar coisas sagradas ou ao atacar pessoas sagradas. Ou não lhe ocorreu ou ele não se importou com o fato de que os sacerdotes haviam sido separados por Deus para o serviço sagrado e que a violência contra esses homens ou suas famílias, portanto, seria um insulto especial ao Senhor.
APLICAÇÃO: Em nossa época, quando santas instituições, como o casamento, são miseravelmente profanadas tanto por negligência quanto por ataques, os cristãos que sustentam essa divina instituição em santidade e pureza defendem a causa de Deus no mundo. O mesmo é verdadeiro quanto ao ensino verdadeiro e puro do evangelho e a fiel ministração dos sacramentos na igreja.
3) Os ímpios desenfreados (v.17-19):
Saul não apenas transformou justos em proscritos e tratou os santos servos de Deus com desprezo, mas também deu o passo final de armar os ímpios e permitir sua violência na terra. A palavra do sumo sacerdote (um justo) foi ignorada e foi dado ouvido a acusação de um ímpio (sem provas e sem testemunhas).
(v.17) Imagine ser um dos soldados de Saul, que ficaram mortificados com a cena diante de si. O ódio louco de Saul contra Davi era ruim o suficiente, mas esse ataque ímpio contra homens inocentes era mais do que eles conseguiam suportar.
Para os guardas de Saul, a aquiescência a um governante ímpio inevitavelmente significava cometer graves pecados contra a lei de Deus. Havia chegado o tempo em que os israelitas fiéis teriam de tomar uma posição contra o mal ou envolverem-se em oposição sacrílega a Deus.
Essa recusa em obedecer o rei certamente lhes traria problemas, mas as palavras ditas posteriormente por Jesus Cristo sem dúvida os teriam consolado: “Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo” (Mateus 10.28).
(v.18-19) Talvez Saul não tivesse o poder de tomar uma ação contra seus guardas, mas ainda podia encontrar alguém que fosse mau o suficiente para obedecer a sua ordem ímpia. Assim a descida de Saul às trevas satânicas foi total.
Walter Chantry: “Anos antes, Saul não havia sido capaz de matar todos os amalequitas e o gado deles. Agora ele eliminou tanto os sacerdotes quanto a cidade. Nem uma só alma foi deixada, senão Abiatar, que havia fugido para fazer o relato”.
APLICAÇÃO: Parece nunca haver falta de doegues, a quem Satanás e governantes ímpios podem lançar contra o mundo, especialmente contra o povo de Deus. No tempo do nascimento de Jesus, Herodes, com crueldade, enviou seus guardas a Belém para matar todos os meninos com menos de 2 anos de idade, tentando desesperadamente eliminar o Redentor. Isso continua hoje na perseguição religiosa em países onde o cristianismo é proibido, em uma cultura anticristã no ocidente e com a perseguição aos valores da moral judaico-cristã.
Num mundo como o nosso, os cristãos geralmente terão necessidade de se voltar para Deus com palavras como as da oração de Davi, ditas durante este tempo de opressão depravada de Saul: “A ti, ó Senhor, clamei; eu disse: Tu és o meu refúgio, e a minha porção na terra dos viventes. Atende ao meu clamor; porque estou muito abatido. Livra-me dos meus perseguidores; porque são mais fortes do que eu” (Salmos 142.5-6).
4) Um refúgio para os justos (v.20-23):
(v.20-21) A notícia do terrível massacre em Nobe chegou a Davi por meio do único sobrevivente, Abiatar, filho do sumo sacerdote.
(v.22) Então o pecado de Davi de ter falado falsamente com Aimeleque no tabernáculo veio à tona com clareza amarga.
Isso pode não ter dado muito consolo a Davi, mas os leitores de 1Samuel sabem que a morte desses sacerdotes foi resultado não apenas do pecado de Davi, mas também da maldição de Deus sobre os pecados anteriores do negligente sumo sacerdote Eli e seus filhos ímpios, Hofni e Fineias (LER 1Samuel 2.30-33).
APLICAÇÃO: O fato de que Deus havia predito a morte dos sacerdotes em seu juízo sobre a casa de Eli não diminui o erro moral de Davi. O fato de que Deus soberanamente governa nossos assuntos para seus próprios propósitos também não diminui nossa culpa pelo pecado.
(V.23) E então Davi percebe seu chamado como o verdadeiro rei ungido de Israel: sua mente não mais seria consumida apenas por temores e interesses pessoais, mas pelo dever que lhe havia sido confiado.
Como Davi poderia fazer essa afirmação, a não ser que agora – talvez sem ter outra escolha – tenha estendido suas mãos para a promessa de Deus quanto ao reinado? Anteriormente, Jônatas havia desempenhado o papel de incentivar Davi a crer na promessa de salvação de Deus (20.2). Agora, a providência de Deus na fúria desenfreada de Saul levou Davi a avançar para a verdadeira fé ao aceitar seu chamado.
CONCLUSÃO
Nesse oferecimento de salvação temporal, Davi muito provavelmente tipifica a obra salvadora de Jesus Cristo. Davi seria bem-sucedido em proteger Abiatar e muitos outros que buscariam segurança nele. Mas o próprio Davi sabia que somente o Senhor era o verdadeiro refúgio para os justos.
Foi por isso que ele orou na sua caverna, dando graças pela proteção que somente Deus pode oferecer: “Pois a tua misericórdia é grande até aos céus, e a tua verdade até às nuvens” (Salmos 57.10).
Como Jesus enfatizou, o refúgio de que precisamos não é primariamente contra os sauls do mundo, que só podem matar o corpo, mas da justa ira de Deus, que ameaça nossa alma com condenação eterna. Para esse perigo maior, o próprio Deus concedeu refúgio ao enviar seu Filho, Jesus Cristo, para morrer em sacrifício pelos nossos pecados.
Jesus declarou: “Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida” (João 5.24).
Portanto, assim como os refugiados de Adulão iam a Davi – “ajuntaram-se a ele todos os homens que se achavam em aperto, e todo homem endividado, e todos os amargurados de espírito” (1Samuel 22.2) – devemos buscar refúgio em Cristo. Ali, no refúgio de sua cruz, o reinado ímpio de Satanás foi derrubado, a dívida do pecado foi paga no sangue de Cristo e a amargura da alienação do pecador de Deus foi substituída pela doçura da graça perdoadora.
Assim como o grupo de banidos de Davi, fugimos para Cristo por causa da nossa insatisfação com os prazeres e recompensas deste mundo mau. Como todos nascemos como pecadores no reino de Satanás, todos devemos sentir o descontentamento desses refugiados se quisermos encontrar segurança na graça de Deus em Cristo, deixando tudo para seguir Jesus Cristo.
Além disso, buscar refúgio requer que nos tornemos exilados num mundo de desaprovação. O escritor de Hebreus afirma: “Saiamos, pois, a ele, fora do arraial, levando o seu vitupério” (Hebreus 13.13).
Jesus nos conclama a fugir para ele em busca de salvação, chamando o mundo: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei” (Mateus 11.28).
Enquanto isso, somos lembrados que, mesmo nas horas mais terríveis, quando Satanás parece ser poderosamente superior ao mundo, Deus sempre preserva um remanescente fiel que é precioso para ele. Você ainda se apega à sua cidadania neste mundo? Se sim, você pode exultar no seu aparente sucesso em desprezar o governo de Deus. Mas perceba que você, como Saul, inevitavelmente avançará nos caminhos do mal e da corrupção da sua alma.
No devido tempo, os prazeres do pecado se transformarão numa miserável escravidão, e seu salário será a morte (Romanos 6.23). Você pode fugir para Jesus Cristo, o rival do déspota do mundo, que triunfou sobre o pecado na sua cruz. Jesus assegura a seu remanescente proteção e provisão. “No mundo, passais por aflições”, admitiu Jesus, “mas tende bom ânimo; eu venci o mundo” (João 16.33).
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