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Plenitude dos Tempos (1/5)

Definições sobre a Plenitude dos Tempos

Anderson Vicente Gazzi

25/01/2025

Plenitude_dos_tempos_Definições

O conceito de plenitude dos tempos na teologia refere-se ao momento em que Deus cumpre um propósito ou plano específico na história da redenção. A expressão é baseada principalmente em textos bíblicos como Gálatas 4:4-5, que afirma:

 

"Vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos."

 

Elementos centrais do conceito:

 

1. Cumprimento do plano divino: A plenitude dos tempos é o momento designado por Deus em sua soberania, onde eventos e circunstâncias convergem para realizar Sua vontade. Isso geralmente está ligado ao cumprimento de profecias e à manifestação de Cristo.

 

2. História da Redenção: Na teologia bíblica, é visto como o ponto culminante da história da salvação, especialmente no envio de Jesus Cristo. Ele inaugura o Reino de Deus e a nova aliança com o Seu povo.

 

3. Soberania de Deus: A plenitude dos tempos reflete o controle absoluto de Deus sobre o tempo e a história. Ele age no momento certo, determinado por Sua sabedoria e propósito eterno.

 

4. Aspecto escatológico: Embora a encarnação de Cristo seja o exemplo mais claro da plenitude dos tempos, o conceito também aponta para o clímax final da história, quando Cristo retornará para consumar todas as coisas (Efésios 1:9-10).

 

Exemplos Bíblicos Relacionados:

 

Daniel 9:24-27: Profecias sobre o tempo da vinda do Messias.

 

Marcos 1:15: "O tempo está cumprido, e o Reino de Deus está próximo."

 

Efésios 1:10: "De fazer convergir nele, na dispensação da plenitude dos tempos, todas as coisas, tanto as do céu como as da terra."

 

Em resumo, a plenitude dos tempos destaca a providência de Deus ao agir na história no momento perfeito para a realização de Seu plano de salvação, com foco especial na obra de Cristo.

 

Bibliografia:

 

Wayne Grudem: Teologia Sistemática

Louis Berkhof: Teologia Sistemática

Anthony Hoekema: A Bíblia e o Futuro

John Stott: Comentários sobre Gálatas e Efésios

Herman Ridderbos: A Mensagem dos Evangelhos

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